segunda-feira, 14 de julho de 2008

A paciência de quem tá put#

Ela ficou put# da vida. E com razão. Combinamos que eu ligaria para marcarmos um bar para jogar conversa fora. Cansado, decidi ficar em casa e não liguei para falar se topava ou não o bar. Também não respondi uma mensagem recebida, pois a notei tarde demais. Ela ficou put# da vida.

Hoje, disse que, se fosse comigo, eu também ficaria put#. E com razão. Quando ficamos assim mais velhos, um pouco da paciência vai embora. Estas amigas mais velhas – ou maduras, tem me ensinado e me permitido isso. Esta falta de atenção, ou até mesmo amizade, se torna cansativa. Joguinhos, então, são um saco. Juro que não deixei de ligar por joguinho. Uma amiga de balada, outro dia, disse que não faz jogos de maneira consciente, pois tem mais de 16 anos. Gostei da colocação. A sigo desde que nasci.

Fui egoísta ao não telefonar. Ficar em casa, naquele dia, era prioridade. Mas acho que seria no mínimo elegante ter avisado. Simpática como poucas, rindo, disse que dará uma segunda chance. Acho que amizade é isso. Entender que as pessoas de vez em quando agem de forma estúpida, se posicionar, e depois sorrir. Isso é maturidade. A mesma da amiga da balada.

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