domingo, 13 de julho de 2008

Bonita, inteligente e AMIGA

Adoro a Isabel*. É uma amiga que nunca teve nada comigo, e nunca terá. Mas a adoro de forma linda. E sei que a recíproca é verdadeira. Para beber com ela, abro mão de muitos programas. Por que este post? Por conta do bar de hoje. Acabei de deixar a dama em casa. Antes, vivi algo engraçado.

Resolvemos ir a algum bar para bater papo. No caminho, duas garotas de um carro que esperava o semáforo abrir me olhavam. Disse que, se queriam olhar, deviam também pedir meu telefone. Pediram, passei, e me ligaram. A Isabel é tão amiga, que se diverte com estas situações. Riu.

Chegamos ao bar e a surpresa: bar de pessoas bonitas em busca de pessoas bonitas. E nós dois lá: arrumados, perfumados, mas juntos. Parecíamos namorados. Se pudéssemos, escreveríamos na testa “somos apenas amigos”. Nem precisou. As mesas ao lado – as que interessavam, percebram.

Linda essa amizade sem ciúmes. Que nasceu quando éramos chatos reclamões, e que vive agora com mais força, quando já não temos do que reclamar. Linda essa amizade assim. Que desfruta do melhor da fase que vivemos, mas nunca esquecendo de tudo que passamos juntos. Tudo que nos trouxe até aqui. Linda...

* crônica publicada depois de uma autorização prévia da Isabel

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