Foi ontem, na Livraria Cultura do shopping Villa Lobos, que o projeto Bon Vivant soprou em meus ouvidos pela ultima vez. Foi rápido e calmo, como qualquer boa despedida. Fez-me sentir que cumpriu sua missão, que já é hora de descansar. Mais uma coisa em minha vida que cumpre seu papel. Meu sentimento? Paz.
O Bon Vivant nasceu em uma época que já não vivo, e para cumprir um objetivo que já foi alcançado. Mais que seus textos, o conceito em que ele se baseia continua sendo meu, mas deixou de ser prioridade. A falta de tempo para o projeto não foi o motivo para sua despedida, mas uma ultima desculpa. Afinal, quando queremos, temos tempo para tudo.
A grande verdade é que o Bon Vivant não é do João, mas das pessoas que fazem parte da vida dele. A maioria absoluta dos textos foi escrita com cuidado, com nomes sendo trocados e histórias amenizadas. A exposição, minha ou de qualquer outro, trabalhada com atenção. Por isso o carinho em cada linha, tentando entender o que podia ou não escrever.
Foi gostoso. Mais! Delicioso. Cada uma das histórias me fez reviver momentos mágicos, pessoas especiais e lembranças que gostaria que se tornassem permanentes. Quantos deles censurados antes mesmo de publicados? Confesso que achava ruim, mas aceitava e compreendia os motivos. Não ter os publicado, mais que correto, foi um carinho para quem não os queria.
Mas minha vida tomou novo rumo, pegou atalhos diferentes e descobriu novas necessidades que não se alinham ao Bon Vivant formato blog. O conceito continuará nos bares, ao lado das pessoas que quero e nos novos projetos. Apenas não mais terá exposição.
Obrigado a todos e... bom dia, boa tarde e boa noite.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
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